sábado, 1 de outubro de 2011

Monty Phyton - Os melhores do mundo

No Brasil tem um grupo de comediantes que se chama "Os Melhores do Mundo", realmente os caras são bons, mas os melhores do mundo mesmo são os britânicos do Monty Phyton, a obra dos caras é fenomenal, no Wikipedia tem um bom texto sobre eles (http://pt.wikipedia.org/wiki/Monty_Python), segue abaixo alguns videos dos caras.



São ótimos. Lembrando que o grupo foi criado ainda na década de 1960 e não mais existem, porém, seus integrantes fazem sucesso no cinema até hoje. Vejam mais um:



Para a trilogia:


Divirtam-se.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A MARAVILHOSA COZINHA INDÍGENA

Para mim a razão de toda essa proteção aos índios brasileiros só se justifica pelo aspecto humanitário. Sempre achei os nossos índios um "povinho-bunda" que não nos deixou nenhum legado que nos fizessem sentir orgulho dos nossos antepassados, aí se juntaram com português e africanos e deu no que deu. Em toda américa do Sul os "índios" construiram pirâmides, criaram calendários, astronomia, medicina, artes, música e uskambau, e ainda preservaram a natureza. Por aqui nada pra se dizer "Deus benza".

Mas nem tudo está perdido, escavações em Belo Monte encontraram um "papiro de receitas" com algo inusitado, a culinária indígena.

Vejam que primor a receita logo abaixo, a praticidade, os ingredientes absolutamente orgânicos, um luxo. Te cuida Olivier Anquier.


CULINÁRIA INDÍGENA

Uma das maiores contribuições dos índios para a humanidade é sua fabulosa cozinha, aqui ensinaremos um dos mais requintados pratos da gastronomia silvícola, além de dicas de etiquetas e códigos de barras.
Prato do Dia:
SUSHI CAMAIURÁ AO ARROTO
Ingredientes:
PEIXE SURPRESA (de qualquer cor, espécie e tamanho), SALIVA e SUCO GÁSTRICO.
Ritual e Preparo:
- Acordar bem cedinho, nada de banho, escovar os dentes, tirar remelas, nada disso, é acordar e sair correndo pro primeiro riacho que encontrar.
- Preparação do espeto: procurar um galho de pau comprido, lascar o danado na unha e afiar a ponta, ou basta achar um pé de sisal no mato e o espeto tá pronto, é só arrancar.
- Entre no riacho, aponte a flexa (espeto) na primeira coisa que se mexer debaixo d’água, dê uma FREXADA e saia correndo, se não for um jacaré, você volta e pega o seu delicioso peixe surpresa, que pode ser até um cari, não importa, surpresa é surpresa.
- Dica: só entre na água até o nível da cintura, não se esqueça de que você e um índio, portanto, só anda nu, o cheff aqui não se responsabiliza por acidentes na cozinha.
- Em seguida você olha nos olhos do peixinho que você acabou de pescas, não se impressione, ele tem esse olhar de peixe morto, mas é cafajeste igual aos outros, portanto, não tenha pena dele, abra sua boca e coma-o desesperadamente, afinal, você está deste as 4 da matina morrendo de fome e só conseguiu essa piaba para o almoço, manda ver, sem dó nem piedade.
- Agora a mágica acontece, neste momento, você adicionou à sua receita os ingredientes que faltavam a esse prato tão sofisticado: saliva e suco gástrico.
- Comemore essa maravilhosa refeição com um sonoro ARROTO e “bon apetit”.





Humor e Bom Humor

Não parece, mas o título acima trata de coisas completamente diferentes, ainda que complementares. O humor consiste na elaboração humana de variados feitos com o intuito de se fazer rir, seja uma piada escrita ou falada, um anúncio publicitário, uma charge, um stand-up, uma esquete, uma foto etc., não importa, o que se quer é arrancar o riso alheio, para isso usa-se subliminarmente as informações que o outro já tem na memória. Ao humorista cabe estimular o ouvinte, a ser o estopim daquela situação conhecida, latente, que remete o ouvinte em sua memória de algo engraçado, são sinapses, e quanto mais instantaneamente se estimula a memória do outro, mais riso aquela situação provocará. Por isso que não se ri de piadas em que o contexto não é familiar, não se capta anedotas de costumes dos quais não temos conhecimento, aí é que está a mágica do humor, e aí é que está o problema também. O que quero dizer é que o efeito hilariante de um feito humorístico, seja ele qual for, depende muito mais do ouvinte que do humorista. Evidente que o humorista tem que ter bom senso (não vá contar piadas de sogra para a mãe da sua mulher), pois, apesar do riso ser o desencadeamento de algo na cabeça do ouvinte, o contexto, a formação, a inteligência, a religião, o nível cultural, o estado de espírito deste têm que ser levados em conta. Contudo, agora entrando na questão do Bom-Humor __que nada tem a ver com a qualidade do humorista__ algo da personalidade do ouvinte, do seu estilo de viver a vida, enfim, do seu temperamento. O Bom humor é aquele traço pessoal, para o qual o indivíduo se predispõe a encarar a vida de uma forma mais feliz. Para isso é preciso estar despido de preconceitos, de rancores, de insatisfações, para estes o trabalho do humorista é bem mais tranquilo. Sem erro, tanto o humor quanto o bom-humor se potencializam quando em determinada mente, além do estopim da piada alheia, elas se encontram. Rir-se, nestes casos, até das piadas de Isaurinho e Cientista.

Este blog tenta ser engraçadinho, nada mais que isso, uns acharão o maior barato, outros o detestarão, e isso vai depender destes fatores aqui descritos, bem como daqueles outros relacionados aos fatores sociais de cada leitor, mas a proposta é fazer um humor autêntico, baseado naquilo que acredito enquanto humor, neste caso afinidades surgirão, pois, como ficou claro, a piada está com você, são suas lembranças e suas sinapses que irão fazer você rir, não o engraçadinho aqui do outro lado.

PS – O autor não tem pretensão nenhuma de ser humorista, mas como escreve e gosta do estilo, vai mandar ver aqui e seja o que Deus quiser.